
É... parece que a crise bateu a porta nesse fashion Rio, não só bateu como adentrou a Marina da Glória sem nenhuma descrição. A temática do evento poderia até ser a Lapa, mas convenhamos que Minimalismo seria um título bem mais adequado.
A Edição do Menos trouxe menos decoração, menos divulgação, menos segurança (triste, mas eu e uma amiga fomos assaltadas na porta do evento), menos público, menos glamour. É isso mesmo, não existe semana de moda sem desejo, fantasia e badalação, bem que a fantasia ficou por conta de uma turminha Freak, bem anos 80, que com certeza gastaram horas e horas na produção. Tem que se montar mesmo. Arrasou querida!
Fashion Business
Dando um Up na matéria!!!
Bem, se é para falar de coisa boa, vamos falar sobre Melk Zda. A coleção do pernambucano estava um luxo. Um belíssimo trabalho de texturas manufaturadas, o detalhe sobre o detalhe , quase uma obra barroca. Tive oportunidade de ver tudo de pertinho no camarim e momentos antes do desfile começar as peças ainda estavam sendo concluídas.
Melk Zda(a esquerda) e sua equipe
Alice e o Chapeleiro Louco, na hora do chá, foi uma coleção atemporal, sutilmente embebida no agreste, não em releituras vintage, como todos estilistas obviamente fazem. Com muitos pretos, brancos puros e sujos, azuis, violetas e o laranja mertiolate acalorando a edição, Melk Zda mais uma vez pontuou seu primoroso trabalho em terras cariocas.
Útimos retoques desfile Melk Zda
Outro sucesso foi a marca mineira Printing que estreou no Fashion Rio surpreendendo a todos. Classificada pela imprensa de moda como uma coleção madura e muito bem feita, Printing desfilou no Centro de Ação da Cidadania, localizada na zona portuária do Rio. Foi um desfile bem alinhavado, onde terninhos e casacos, peças subtraídas do universo masculino, mesclaram-se perfeitamente a vestidos superfemininos, ressaltando assim, um apuradíssimo trabalho de edição.
